20/06/2018

5 curiosidades sobre vinhos: mito ou verdade?

Categoria:  Artigo
Por: Vitrine dos Vinhos no HP
vinho mito ou verdade

É possível dizer que, de todas as bebidas alcoólicas que se vê por aí, o vinho seja o mais controverso. Isso porque muitos o tornam complexo demais, cada um tem uma opinião sobre tudo e sobra o “diz que me diz que”.

São várias histórias e interpretações que podem confundir e que são muito simples de explicar. Por exemplo:

Os vinhos verdes são verdes

É mito. Os vinhos verdes são vinhos que provêm da região do Minho, norte de Portugal, que é conhecida como a Região Demarcada dos Vinhos Verdes. O local é chamado assim por conta da bela e extensa vegetação, que empresta a sua cor para denominar os vinhos produzidos no local. Isso quer dizer que você encontra vinhos verdes brancos, tintos e até rosés. É possível que você encontre tanto lá quanto em qualquer outra parte do mundo alguns vinhos brancos com nuances verdeais, mas nada tem a ver como o fato de ele ser um vinho literalmente de cor verde.

Vinhos rosés são uma mistura de vinhos tinto e branco

É parcialmente verdade. Ao elaborar o vinho rosé, o produtor pode se valer não apenas de um, mas de vários métodos, como a prensagem, a sangria, a mistura de uvas tintas e brancas e a mistura de vinhos branco e tinto. Cabe ao consumidor acessar a ficha técnica do vinho ou entrar em contato com o produtor para saber qual foi o processo escolhido.

Todo champanhe é um espumante

É verdade. A região francesa de Champagne faz parte do sistema de Appellation d’Origine Contrôlée (AOC), no qual há um rígido controle de qualidade na produção de certos produtos, os quais podem levar o nome do local que os produziu. No caso dos vinhos espumantes feitos em Champagne, eles devem seguir um padrão que, entre outras coisas, estabelece qual o método de produção deve ser seguido e as uvas que podem ser utilizadas.

Seguindo tais regras de controle, os espumantes lá produzidos serão chamados de champanhe.

Fora dessa região, ainda que se valendo do mesmo processo e das mesmas uvas, a bebida não poderá receber tal designação (ou seja, ela poderá ser chamada de espumante, sparkling wine, o que for, exceto champanhe).

Logo, todo champanhe é um espumante, mas nem todo espumante é um champanhe.

Rolha de cortiça é melhor do que tampa

É mito. As tampas são ótimas vedantes para vinhos brancos, rosés e tintos e ainda tem uma vantagem grande sobre a rolha que é impedir a contaminação do vinho pela doença da rolha (bouchonnè), além de inibir as chances de oxidação por infiltração ou rachadura da cortiça. Acontece que o conservadorismo e o romantismo que existem em torno da rolha impedem que se vejam os outros vedantes, como as tampas e as rolhas de vidro como alternativas válidas.

Quanto mais antigo for o vinho, melhor ele será!

É mito. A grande maioria dos vinhos é feita para ser consumida jovem, o que significa que se você resolver guardá-los por muito tempo, eles podem ou perder o vigor ou se tornarem impróprios para beber.

Por outro lado, há vinhos que realmente melhoram com o tempo e, por isso, são próprios para a guarda. Aliás, caso alguns deles sejam bebidos antes da hora, podem se revelar desagradáveis por serem muito ácidos ou muito adstringentes, por isso, precisam “evoluir” dentro da garrafa para atingir a sua excelência.

Quando há dúvidas sobre qual vinho é para guarda e qual deve ser imediatamente consumido, o melhor é verificar essa informação na hora da compra. Algumas lojas online costumam informar o potencial de guarda, por exemplo.

Mas saiba que a imensa maioria dos vinhos que estão à venda é de consumo imediato.

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