Assim como já foi dito em várias outras resenhas deste blog, sempre temos um vinho branco seco à mão porque adoramos usá-lo como ingrediente (e, como quem não quer nada, bebericar um pouco enquanto cozinhamos!). O exemplar da vez é bem fácil de encontrar em lojas físicas e virtuais e os preços variam de acordo com o humor dos estabelecimentos (de R$20 a R$60!).
Ao degustá-lo, as nossas impressões foram as seguintes: trata-se de um branco seco (com um adocicado muito sutil), aromático (notas de coco e de maracujá), de pouco para médio corpo, persistente e com uma acidez presente. Ele possui um sabor comum, um pouco azedinho e com o retrogosto amargo.
Infelizmente, aconteceu com esse exemplar o que já aconteceu com vários outros vinhos brancos que já provamos: à medida em que a temperatura subia, o amargor do vinho ia ficando cada vez mais nítido e, para dar conta de bebê-lo, só devolvendo a garrafa para o refrigerador ou colocando-a dentro de um balde de gelo! E é bom avisar que, mesmo fresco, não achamos que esse vinho desceu redondo. Aliás, as sensações que ele provoca não foram curiosas ou sutis para o nosso paladar.
Bom, a ideia era preparar um risoto vegano de abóbora com amêndoas tostadas: uma taça foi para o cozimento do arroz, mas mal deu para harmonizar o restante do vinho com a refeição pronta, pois o amargor da bebida ficou bem evidente ao lado do risoto.
Não achamos que foi o melhor dos investimentos, até porque já encontramos outros vinhos na mesma faixa de preço que, para o nosso gosto, valeram mais a pena!