Nós compramos este espumante depois de experimentá-lo, por isso, já tínhamos alguma noção sobre suas características principais. E muito embora a recomendação fosse de servi-lo ao lado de doces ou sobremesas, resolvemos ir além e degustá-lo, também, ao lado de um prato salgado!
Antes da comilança, nós o degustamos separadamente e eis as impressões: trata-se de um espumante doce, aromático (sentimos aromas frutados, com destaque para maçã verde e lichia), perlage (ou borbulhas) vigorosa e persistente e levemente ácido. Na prática? Ele é bem adocicado e a sensação é a de que você está comendo a polpa da uva. Aliás, após os goles, a boca fica com esse doce de uva como retrogosto.
Como dissemos no começo, nós resolvemos fazer um prato salgado para acompanhar esse exemplar. Fomos de bruschettas de dois tipos: uma de parma com queijo de cabra e tomates cerejas e a outra de queijo gruyère com cebolas carameladas: com esta última a combinação foi gostosa e bem harmoniosa. Já com a primeira, achamos muito interessante o contraste de sabores e texturas (o presunto de parma mais salgado evidenciou o adocicado do espumante e este controlou a gordura do petisco) e, no geral, também foi muito saboroso!
Por fim, tascamos mão de 4 tipos de éclairs (as famosas bombas): pistache, creme de baunilha, frutas vermelhas e nozes: em relação a todas, a doçura do espumante não se sobressaiu, pelo contrário: ele ficou mais seco e sem ficar amargo! O destaque dos doces vai para as frutas vermelhas e as nozes, duas combinações bem saborosas!
Se você curte espumantes mais adocicados, vai beber esse exemplar sozinho tranquilamente. Se você curte vinhos mais secos, experimente esse espumante (e exemplares do mesmo estilo) ao lado de um petisco ou de uma sobremesa! Essas combinações podem render uma boa história para contar!