A primeira vez que experimentamos este vinho foi num bar aqui em São Paulo. Achamos esse tinto bem fácil de beber e guardamos a sua referência para ir atrás de um exemplar e degustá-lo com mais calma!
Ele não chamou a nossa atenção por ser exótico. Aliás, ele nem arrancou fortes emoções, pelo contrário: é comum, gostoso, relativamente barato e, justamente por isso, acessível.
Assim que o encontramos, nós planejamos como e qual seria a refeição que ilustraria a degustação e deixaria tudo mais interessante! Definidos os planos, passamos às impressões: trata-se de um vinho tinto seco aromático, com notas amadeiradas mais sutis e notas de baunilha, de curto para médio corpo, relativamente persistente, taninos macios e com boa acidez.
É, de fato, um vinho tinto leve, bem comum, cujo sabor é bastante agradável. É uma opção que não precisa necessariamente de uma comida ao lado, pois, considerando as suas características, é possível afirmar que ele se basta sozinho.
Pode ficar mais gostoso com um lanchinho ou petisco? Pode! A nossa escolha foi uma pizza romana de dois sabores: a) gorgonzola, pera e cebola roxa e; b) presunto e muçarela defumada. Os dois sabores ficaram agradáveis ao lado do vinho e sentimos que, com ambos, a acidez do vinho ficou levemente acentuada. Uma outra curiosidade é o sabor defumado da muçarela que ganhou mais força ao lado desse exemplar!
No geral, é um daqueles vinhos que serve para dias em que o intuito é não dramatizar, apenas beber e comer tranquilamente! Por todas as impressões, indicaríamos esse exemplar mais para quem curte tintos e está em busca de uma opção leve para bebericar!