Antes de analisar o Casal Garcia Sweet, saiba que este post é a parte II do passeio que fizemos para Mangue Seco. A parte I você confere aqui!
Bom, é importante começar a história dizendo que é complicado inserir novos sabores na rotina das pessoas. E se elas forem adultas é pior ainda. Se você conhece alguém que não está acostumado a beber vinhos ou só bebe vinhos de mesa suave, não adianta forçar uma opção potente, cheia de texturas e de aromas complexos. Nessas horas, o foco não é a bebida, e sim, o paladar de quem vai prová-la.
Como dissemos na parte I, nós trouxemos um vinho rosé na mala e decidimos levá-lo para Mangue Seco. Só que, antes do passeio, bateu aquela dúvida se o vinho iria realmente agradar. O sabor mais seco e intenso poderia assustar o paladar do grupo e estragar o clima.
Decidimos passar em um mercado local e, como era de se imaginar, não tinham muitas opções na seção de Vinhos. E a maioria era tinto. Talvez isso justifique a razão de se consumir pouco vinho na região: a falta de variedade + opções inapropriadas para um calor de 30°C, definitivamente, não atrai ninguém.
Depois de passar algum tempo garimpando as prateleiras do mercado, resolvemos comprar o vinho verde Casal Garcia Sweet que tem uma proposta de ser doce e versátil. A par dos hábitos do grupo – cervejas leves, vinhos suaves e bebidas doces em geral – era a melhor e talvez a única opção do dia.
Chegamos em Mangue Seco e degustamos os vinhos antes do pessoal voltar da caminhada. Especificamente sobre o vinho Casal Garcia Sweet, eis as impressões: trata-se de um branco aromático, com notas de frutas brancas cítricas (limão e abacaxi), além de ervas frescas e um toque mineral. Ele é leve e doce (detalhe: menos doce do que era imaginado), com uma sutil efervescência, de média persistência e com uma acidez moderada.
Se quiser, confira a a ficha técnica do vinho para mais detalhes.
A sua característica mais marcante é ser acessível. Isso em relação ao preço (R$38,90) e ao sabor. Bastou um gole para saber que ele agradaria a turma. Para o nosso paladar, mais acostumado aos vinhos secos e encorpados, foi uma experiência semelhante ao que passamos com o outro vinho verde Casal Garcia. É um tipo bem leve, adocicado e fresco, feito para beber sem compromisso. Considerando o clima quente e o ambiente descontraído, foi um acerto.
Mas o alvo não éramos nós! O grupo logo voltou e experimentou os dois vinhos que levamos. Enquanto o rosé gerou um estranhamento, o Casal Garcia Sweet foi bebido aos goles, seguidos de “que delícia”, “coloca mais” e “esse é bem bom”.
O maior trabalho (e alegria) para quem gosta de vinhos é estimular as pessoas. Ajudá-las a desbravar esse mundão dos vinhos. Basta uma experiência positiva para que não haja mais tanto receio de provar, de selecionar e de incluir uma taça no dia a dia. Vai apresentar um vinho para alguém? Então tenha sensibilidade para entender o gosto do outro. Não imponha o seu próprio paladar como a única saída.
A nossa meta era trazer sorrisos para uma tarde na praia e conseguimos isso com o Casal Garcia Sweet Branco. Na próxima vez, vamos contar com essa lembrança boa para apresentar mais uma opção.
E você? Conhece esse vinho? Então avalie aqui embaixo!