Guarde bem seus vinhos!

A forma como você armazena um vinho (seja você um vendedor, seja você um consumidor) é muito importante para garantir que a bebida não estrague. Quer contratempo mais infeliz que abrir um vinho avinagrado? Às vezes, o mau armazenamento não chega a causar esse estrago, mas gera um incômodo desnecessário. Veja o caso deste exemplar: nós o compramos e, em seguida, fomos bebê-lo. Resfriamos a garrafa momentos antes de servi-lo, só que, ao retirar o lacre e expor a rolha, vimos que a sua superfície estava mofada. Nós higienizamos essa parte da rolha e ficamos atentos na hora de retirá-la para ver se o mofo havia se espalhado por tudo. Felizmente, o restante da rolha estava íntegro e não afetou a bebida. Provavelmente esse vinho estava armazenado em um ambiente úmido e, por muito pouco, não estragou. Sustos à parte, nós o avaliamos como um branco seco (com um adocicado sutil), de médio corpo, frutado, aromático (com notas adocicadas de maracujá) e levemente ácido. Sentimos um amargor após bebê-lo, o que não foi uma boa sensação, mas, também, não chegou a impedir a degustação. Nós o harmonizamos com arroz com lentilha e a combinação foi boa. Porém, em termos de sabor, nós consideramos esse vinho aquém de outros exemplares. Para constar: ele custou R$72,90 e foi comprado em fevereiro de 2016 no site da Evino.