Mais um vinho tinto para surpreender os sentidos!

Beber esse vinho foi uma experiência bem interessante! Isso porque, a medida que o tempo passava, o seu sabor e os seus aromas iam se modificando tanto que, no final, o vinho continuava bom, mas já nem parecia mais o mesmo! Isso já aconteceu com outros vinhos tintos e eis aqui mais uma prova de que eles realmente precisam respirar! Bom, a princípio, nós o classificamos como um tinto seco, de pouco corpo, com taninos macios e com a acidez equilibrada. Sentimos aromas levemente amadeirados e adocicados. Mais alguns goles e o vinho foi se tornando frutado, com destaque para notas de frutas vermelhas maduras. Nesse ponto, em relação ao sabor, o vinho permaneceu leve e fácil de beber, tal como havíamos avaliado no começo. Outros goles e a surpresa final: o vinho voltou a ficar amadeirado, só que agora, no sabor. Ele evoluiu para uma bebida mais marcante e persistente e se manteve assim até o final da degustação. Resumo da história? É um vinho complexo que precisa respirar bem para mostrar a sua verdadeira personalidade. Versátil, ele foi bebido sozinho, em parte, e harmonizou muito bem com um filé à parmegiana. Por tudo isso, nós o indicaríamos para quem gosta e já tem o hábito de beber vinhos tintos! Ele saiu por R$145,51 em abril de 2016 no site da Decanter.