É muito difícil conversar com pessoas que têm uma opinião formada sobre algo, mas não tem uma base, um motivo ou experiência no assunto. Isso acontece com os vinhos brasileiros o tempo todo: muitos detestam sem terem provado ou provaram meia dúzia de exemplares e definem toda a produção de vinhos nacionais com base neles. Já vimos pessoas dizendo que odeiam vinhos brasileiros, mas, quando questionadas, mal sabiam citar o nome de 2 vinícolas daqui!
Se nós já provamos vinhos nacionais ruins? Já. Outros que não eram ruins, mas que não eram do nosso gosto? Também. Mas já provamos vinhos belíssimos, como este que trouxemos hoje para o blog!
Nós experimentamos esse vinho antes de comprá-lo e ficamos bem empolgados no dia que resolvemos servi-lo! Antes de bebê-lo, deixamos um tempo no decanter e, depois, partimos para a degustação! Bom, trata-se de um vinho tinto aromático (no começo sentimos aromas de geleia de frutas vermelhas e, depois, percebemos notas de azeite de oliva. Esses aromas e a sua intensidade nos fizeram lembrar um pouco dos vinhos licorosos!). Em termos de sabor, é um vinho seco, leve, com taninos macios, persistente e com boa acidez.
Impressões técnicas à parte, nós achamos esse vinho incrível, pois apesar dele ser leve e fresco, ele possui um sabor presente e delicioso! Em outras palavras: uma boa revelação de sabor e de texturas na boca, mas desce redondinho!
Nós bebemos uma boa parte dele ao lado do nosso almoço: um conchiglione recheado com purê abóbora e carne seca ao molho de queijo. Olha… Foi uma escolha perfeita! O vinho nos pareceu mais seco diante dessa combinação e tudo se harmonizou muitíssimo bem!
Nós indicaríamos a todos, sem ressalvas, principalmente para pessoas que não conhecem ou que torcem o nariz para os vinhos nacionais. É um exemplar que vale a pena experimentar!
Ah, nós compramos esse vinho diretamente na Vinícola Angheben por R$69,00 em fevereiro de 2017.