Mais um exemplar que conhecemos, provamos e compramos em uma feira de vinhos aqui em São Paulo. Esse exemplar, segundo informações obtidas no site da importadora Weinkeller, é feito a partir da colheita tardia de uvas Riesling, cujas videiras da vinícola, datada de 1262, ficam protegidas pelos muros do mosteiro Heilsbruck.
A compra desse vinho foi feita no ano passado, mas ainda nos recordávamos do seu sabor e do quanto ele tinha nos agradado como um todo!
A degustação foi um pouco diferente daquelas que costumamos fazer, pois esse vinho foi levado para um restaurante que, felizmente, não cobrava taxa de rolha!
Apesar da primeira taça que servimos estar com o vinho um pouco acima da temperatura que nos agrada, as nossas percepções não foram prejudicadas, pois as taças seguintes confirmaram as nossas impressões: trata-se de vinho branco seco, com notas aromáticas de frutas cítricas – destaque para abacaxi e maracujá – de médio corpo, final longo e com a acidez presente, mas moderada. O retrogosto é bem interessante, pois o vinho deixou na boca uma sensação como aquela que fica quando comemos uma fruta bem madura!
Na prática, é um vinho branco bem gostoso que, ao ser servido fresquinho, desce redondo!
Nós o combinamos com uma entrada (bolinho de piracuí com mandioquinha), com arroz pregado de carneiro (carneiro assado e desfiado com seu caldo, arroz e creme boursain com alho e hortelã) e um baião de costelinha com ovos (costelinha de porco desfiada e confitada, ovos, arroz e feijão de corda): a untuosidade dos pratos se equilibrou perfeitamente com o vinho e até o sabor mais presente do arroz de cabrito harmonizou bem com esse exemplar!
O saldo foi realmente positivo, com barrigas cheias e taças vazias! Indicaríamos para quem curte vinhos brancos com mais personalidade, pois é um exemplar bem saboroso e versátil! Foi um ótimo investimento!