Um vinho português que não empolgou!

Infelizmente, esse vinho não nos agradou. A princípio, era para ser um vinho leve, de sabor mais delicado e fácil de beber. As impressões técnicas, inclusive, foram conclusivas nesse sentido: um tinto jovem, de pouco corpo, aromático, com taninos macios e com a acidez equilibrada. Ocorre que, logo após os primeiros goles, nós sentimos um gosto amargo na boca, uma sensação (chamada de retrogosto) que foi bastante desagradável e que quase nos fez desistir de bebê-lo. Com o tempo, notamos que o vinho ficou mais frutado e aromático, porém, em relação ao sabor, percebemos que o gosto amargo não desapareceu por completo, apenas ficou mais fraco (e, por isso, mais tolerável). Logo, podemos dizer que esse vinho só nos surpreendeu em relação aos aromas, já que o seu sabor não é dos mais agradáveis, sobretudo se considerarmos o tal do amargor que sim, foi sentido até o final da degustação. Nós o bebemos sozinho, não tentamos harmonizá-lo com uma refeição e, possivelmente, não tentaremos. Nós, também, não o indicaríamos, até porque existem diversos vinhos tintos que, para nós, em termos de sabor, valem bem mais a pena.