Antes de falar do vinho em si, vamos falar sobre a vinícola. Segundo o site da Vinhetica, o produtor francês Gaspar, ao chegar no Brasil em 2010, percorreu todo o território nacional em busca do melhor terroir para produzir um vinho sustentável e o mais natural possível. Ele encontrou 4 produtores pequenos na Campanha Gaúcha que aceitaram fazer parte desse projeto, cujo foco é qualidade, sustentabilidade e responsabilidade social.
Não é preciso dizer que, ao agregar ao vinho um conceito focado na qualidade e no respeito ao terroir, o desejo de comprá-lo e de degustá-lo sem a menor pressa foi ainda maior. Esse vinho traz 4 uvas na sua composição (Merlot, Syrah, Cabernet Franc e Teroldego) e nós o compramos depois de prová-lo no Naturebas 2017, uma feira de vinhos naturais que aconteceu em São Paulo!
Nesse segundo contato com o vinho, agora com mais calma, pudemos perceber as suas belas características! No caso, trata-se de um rosé frutado – sentimos notas de frutas cítricas, tal como a groselha -, seco, corpo médio, final longo, taninos muito sutis e uma boa acidez. Com o tempo, nós sentimos um adocicado sutil e achamos que a acidez ficou um pouco menos aparente. Já o retrogosto se revelou mais “azedinho”.
Na prática: é um vinho rosé que traz um conceito muito interessante, que chama a atenção não só pela coloração, mas também por ser delicioso! Nem de longe é aquele tipo de vinho que você esquece que está bebendo: apesar de ser leve e fresco, ele tem um sabor gostoso e marcante!
Nós o bebericamos ao lado de 2 lanches: um sanduíche de ragu de costela e um hambúrguer de cordeiro: com o primeiro sentimos mais a acidez do vinho, já com o segundo houve um equilíbrio de sabores e texturas e sentimos o leve adocicado do vinho.
Considerando todas as suas virtudes e, também, a sua versatilidade, nós o indicaríamos a todos, sem restrição! É um excelente exemplar!